FAIXAS CD 1
1. Edino Krieger (1928-2022) – Romanceiro (1984)
2. Edino Krieger (1928-2022) – Ritmata (1974)
3. Edino Krieger (1928-2022) – Prelúdio (1955)
4. Edino Krieger (1928-2022) – Alternâncias (2008)
5. Edino Krieger (1928-2022) – Passacalha para Fred Schneiter (2002)
6. Edino Krieger (1928-2022) – A Bela Luna (2019)
7. Mozart Camargo Guarnieri (1907-93) – Ponteio (1944)
8. Mozart Camargo Guarnieri (1907-93) – Valsa-chôro nº 1 (1954)
9. Mozart Camargo Guarnieri (1907-93) – Estudo nº 1 (1958)
10. Mozart Camargo Guarnieri (1907-93) – Estudo nº 2 (1982)
11. Mozart Camargo Guarnieri (1907-93) – Estudo nº 3 (1982)
12. Mozart Camargo Guarnieri (1907-93) – Valsa-chôro nº 2 (1986)
13. Claudio Santoro (1919-89) – Prelúdios – I. Tempo libero (1982)
14. Claudio Santoro (1919-89) – Prelúdios – II. Moderato (1982)
15. Claudio Santoro (1919-89) – Estudo nº 3 (1982)
16. Claudio Santoro (1919-89) – Fantasia Sul América (1983)
17. Osvaldo Lacerda (1927-2011) – Ponteio (1959)
18. Osvaldo Lacerda (1927-2011) – Moda Paulista (1961)
19. Osvaldo Lacerda (1927-2011) – Valsa (1961)
FAIXAS CD 2
1. César Guerra-Peixe (1914-93) – Sonata – I. Allegro (1969)
2. César Guerra-Peixe (1914-93) – Sonata – II. Larguetto (1969)
3. César Guerra-Peixe (1914-93) – Sonata – III. Vivacissimo (1969)
4. César Guerra-Peixe (1914-93) – Prelúdios – I. Lua Cheia (1968)
5. César Guerra-Peixe (1914-93) – Prelúdios – II. Isocronia (1975)
6. César Guerra-Peixe (1914-93) – Prelúdios – III. Dança Fantástica (1970)
7. César Guerra-Peixe (1914-93) – Prelúdios – IV. Canto do Mar (1970)
8. César Guerra-Peixe (1914-93) – Prelúdios – V. Ponteado Nordestino (1966)
9. César Guerra-Peixe (1914-93) – Suíte – I. Ponteado (1946)
10. César Guerra-Peixe (1914-93) – Suíte – II. Acalanto (1946)
11. César Guerra-Peixe (1914-93) – Suíte – III. Chôro (1946)
12. César Guerra-Peixe (1914-93) – Lúdicas – I. Fantasieta (1980)
13. César Guerra-Peixe (1914-93) – Lúdicas – II. Dança Negra (1980)
14. César Guerra-Peixe (1914-93) – Lúdicas – III. Organum Acompanhado (1980)
15. César Guerra-Peixe (1914-93) – Lúdicas – IV. Berimbau (1980)
16. César Guerra-Peixe (1914-93) – Lúdicas – V. Modinha (1980)
17. César Guerra-Peixe (1914-93) – Lúdicas – VI. Ponteado com Ligaduras (1980)
18. César Guerra-Peixe (1914-93) – Lúdicas – VII. Diálogo (1980)
19. César Guerra-Peixe (1914-93) – Lúdicas – VIII. Diferencias Brasileñas (1980)
20. César Guerra-Peixe (1914-93) – Lúdicas – IX. Notas Repetidas (1980)
21. César Guerra-Peixe (1914-93) – Lúdicas – X. Urbana (1980)
22. César Guerra-Peixe (1914-93) – Caderno de Mariza – I. Entrada / II. Violão a Bordo / III. Caprichosa / IV. O Menino da Congada (1983)
23. César Guerra-Peixe (1914-93) – Breves – I. Prelúdio Alegre / Breve Cantiga / Em Cinco Tempos (1981)
24. César Guerra-Peixe (1914-93) – Breves – II. Ligaduras / Harmônicos Naturais / Arpejando (1981)
25. César Guerra-Peixe (1914-93) – Breves – III. Quatro Ligadas / Imperial / Repetidas (1981)
26. César Guerra-Peixe (1914-93) – Breves – IV. Uníssono / Segundas / Terças (1981)
27. César Guerra-Peixe (1914-93) – Breves – V. Quartas / Quintas / Sextas (1981)
28. César Guerra-Peixe (1914-93) – Breves – VI. Sétimas / Oitavas / Sucessivas (1981)
29. César Guerra-Peixe (1914-93) – Peixinhos da Guiné (1984)
SOBRE EDELTON GLOEDEN
Um dos mais destacados violonistas brasileiros da atualidade, apresenta-se em recitais solo, com grupos de câmara, e em concertos com orquestra em todo o Brasil, América Latina, Estados Unidos e Europa. Vem dedicando-se intensamente ao repertório de música brasileira, realizando inúmeras primeiras audições mundiais de obras de compositores como Camargo Guarnieri, Francisco Mignone, Cláudio Santoro, Gilberto Mendes e Jorge Antunes, entre outros. É Doutor em Artes pela Universidade de São Paulo, onde é professor no Departamento de Música, e é presença constante nos mais importantes festivais de música do país, entre eles os de Campos do Jordão, Brasília, Porto Alegre, Poços de Caldas, Campo Grande e João Pessoa. Foi o diretor artístico de todas as edições do Festival Internacional de Violão Leo Brouwer em São Paulo, com a presença de grandes músicos internacionais. Em sua discografia, destacam-se os CDs recém-lançados Mitología de las Águas, com obras de Leo Brouwer (Ediciones Espiral Eterna, Cuba), Puertas, com a soprano Adélia Issa (Selo Sesc), e 12 Valsas Brasileiras em Forma de Estudos de Francisco Mignone (projeto contemplado nos Editais ProAc, São Paulo).
DESCRIÇÃO
O repertório traz, pela primeira vez reunidas em um mesmo disco, as obras completas para violão solo de alguns dos mais destacados compositores brasileiros: Camargo Guarnieri, Claudio Santoro, Osvaldo Lacerda, Edino Krieger e César Guerra-Peixe. As peças representam alto grau de elaboração, expressividade, texturas, diversidade estilística. Elementos que apresentam a riqueza da música brasileira tanto em suas particularidades históricas e culturais quanto em seu diálogo com as tendências estéticas de criações internacionais.
Para entender o tamanho da empreitada do violonista nesse projeto, o álbum físico é acompanhado por um livreto com 80 páginas que contém textos de Lutero Rodrigues, Marcelo Fernandes, Clayton Vetromilla e Felipe Garibaldi, além do próprio Edelton Gloeden. Cada um deles analisa a trajetória de cada compositor com o violão, com tradução para o inglês.
A partir da década de 1950, houve no Brasil um crescimento significativo e praticamente ininterrupto na criação de obras para violão solo, e também sua inserção na música de câmara para diversas formações e para violão e orquestra. Pela excelência, algumas destas obras tiveram boa repercussão, atraindo a atenção de intérpretes internacionais, enquanto outras estão ainda por merecer um olhar mais atento.
Pelo fato dessas obras serem, em sua maioria, de compositores que não tocavam o instrumento, elas apresentam grandes desafios aos intérpretes, tanto de ordem técnica quanto musical. Outros fatores estão ligados à atuação desses criadores, como a defesa intransigente de princípios estéticos, a desinformação por parte dos intérpretes e ao difícil acesso às partituras, com edições esgotadas ou mesmo pela falta de publicações. Mais recentemente, a inserção do ensino do instrumento em cursos de Graduação e Pós-Graduação vem possibilitando estudos aprofundados que propiciam a disseminação e preservação da memória musical do violão brasileiro.
Apesar das obras para violão serem voltadas predominantemente à pequena forma, estas se destacam pela grande expressividade, muitas delas de um virtuosismo intimista, ricas em texturas, e impregnadas de elementos que vão da musicalidade do Brasil profundo ao diálogo, a seu tempo, com diversas tendências do repertório internacional.
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