DESCRIÇÃO
Marco Pereira realizou este aulão em fevereiro passado. O tema é Técnicas de arranjo para violao em estilos brasileiros. Ele aqui aborda entendimento teórico, quais os primeiros passos e como iniciar um arranjo para violão. E oferece dicas para quem já é arranjador e deseja ampliar seus conhecimentos. Esta aula marca o curso que ele dará ao vivo, pelo Zoom, a partir de 10 março. As vagas são limitadas.
Marco apresenta uma série de questões básicas e fundamentais para tal prática. “O violão, com suas incontáveis possibilidades harmônicas, quando tratado polifonicamente torna-se extremamente complexo. A possível combinação de notas em seu braço é um imenso labirinto e é necessário muito tempo para que seja desvendado. Por essa razão, arranjar para violão solo é uma tarefa que vai além dos conhecimentos apenas técnicos do instrumento. É fundamental que esse conhecimento técnico venha amparado por um grande conhecimento de harmonia, fraseado melódico e expressões rítmicas”, destaca.
SOBRE MARCO PEREIRA
Um dos mais importantes e mais completos violonistas brasileiros de todos os tempos, Marco Pereira é um dos desbravadores no trabalho de criar música sem fronteira entre violão popular e clássico no Brasil. Atua como compositor, arranjador, solista, professor, produtor e editor de livros e partituras.
Como compositor para violão solo, tem peças tocadas por grandes intérpretes internacionais de violão, sobretudo devido a temas como Bate Coxa, Num Pagode em Planaltina, Flor das Águas, O Choro de Juliana, Seu Tonico na Ladeira, entre outras. Como autor de concertos para violão e orquestra, escreveu Lendas Amazônicas – Fantasia concertante para dois violões e orquestra, em cinco movimentos. Em 2017 fez a première do seu Concerto Calunga, para violão e orquestra” na Rússia, tendo como solista Eduardo Isaac.
Como solista, Marco mantém intensa atividade, tanto nos Estados Unidos quanto na Europa, onde se apresenta regularmente, além dos palcos do Brasil.
Como músico arranjador e acompanhador, gravou com importantes artistas do cenário musical brasileiro, tais como: Luciana Souza, Zélia Duncan, Edu Lobo, Cássia Eller, Gilberto Gil, Gal Costa, Wagner Tiso, Daniela Mercury, Zizi Possi, Rildo Hora, Paulinho da Viola, Tom Jobim, Milton Nascimento, Leila Pinheiro, Fátima Guedes, Nelson Gonçalves e Roberto Carlos, entre outros.
Recebeu o prêmio Sharp (atual “Prêmio da Música Brasileira”) em dois anos consecutivos: Melhor Arranjador de MPB pelo disco Gal, da cantora Gal Costa – 1993 e Melhor Solista/Melhor Disco Instrumental do ano pelo trabalho Bons Encontros, em duo com o pianista Cristóvão Bastos – 1994.
Avaliações
Não há avaliações ainda.