Linha do tempo

Aqui você encontra um panorama da história do violão no país, desde o tempo da colonização, passando pelo período do império, a Belle Epoque, os estilos da Era do Rádio, o Brasil moderno da bossa nova, o surgimento da MPB, o revigoramento do choro na década de 1970, a chegada do violão nas universidades brasileiras a partir dos anos 80, até o momento atual. O levantamento inédito é fruto da consulta dos mais antigos jornais e revistas e de entrevistas com familiares dos artistas.

1914

FEVEREIRO
Dia 23: o Grupo de Caxangá visitou a redação do Jornal do Brasil. A banda tinha como integrantes João Pernambuco (Guajurema), Donga (Zé Vicente), Henrique Manoel de Souza (Mané Francisco), José de Moraes, vulgo Caninha (Mané do Riacho), Pixinhuinha(Chico Donga), Osmundo Pinto (Ignacio da Catingueira) e Palmieri (Zeca Lima). Durante a visita foi executada a música Cabocla de Caxangá, de João Pernambuco e Catulo da Paixão Cearense.

JULHO
Dia 15: o violonista cego Levino Albano da Conceição se apresenta no Clube Gaúcho, na cidade de Santo Ângelo (Rio Grande do Sul).

OUTUBRO
Dia 26: o presidente da República marechal Hermes da Fonseca ofereceu a última recepção palaciana, da qual participaram a esposa Nair de Teffé, Nícia Silva, e os maestros Arthur Napoleão e Ernani de Figueiredo. O concerto realizado no Palácio do Catete, gerou polêmica pelo fato de a primeira dama ter executado em solo de violão a música Corta-Jaca (Gaúcho), de Chiquinha Gonzaga. Nesse concerto, Ernani de Figueiredo apresentou ao violão – com acompanhamento de bandurra a cargo do maestro Monteiro Diniz – a marcha Nair, de autoria dele, e dedicada à mulher do presidente.

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