Um momento em que música e literatura do mais alto nível se juntam em uma apresentação artística envolvendo grandes músicos e escritores brasileiros. É o que promete o recital imperdível do Duo Amábile, formado pelo violonista Marcelo Fernandes e a cantora Ana Lúcia Gaborim. O duo vai interpretar canções camerísticas de vários compositores consagrados. Mas também temas criados por Marcelo com versos do acadêmico Carlos Nejar e da escritora Delasnieve Daspet. O evento ocorre nesta quinta-feira (22/06), 17:30h, na sede da Academia Brasileira de Letras, no Rio de Janeiro (Av. Presidente Washington, 203, 2o Andar, Centro).

Nesta quinta (01/06), às 19h30, o dueto formado por Cecília Siqueira e Fernando de Lima faz o sexto e último concerto da série no Teatro Ralino Zamboto, em Itatiba (SP). Mas ainda vão ocorrer dois eventos online: a masterclass, que será via Zoom (no dia 21/06) e uma live pelo Youtube (22/06), sempre às 19h. Inscrições gratuitas aqui pelo site do Acervo.

Frescobaldi, Handel, Morricone, Piazzolla, Villa-Lobos e Sivuca são alguns dos compositores que habitam o amplo repertório do violonista, professor e arranjador Thiago Abdalla e sua filha, a flautista Júlia Abdalla, de 13 anos de idade. Eles estão lançando a série Itinerários - Duo Abdalla, que compreende seis recitais, uma oficina sobre educação musical e uma masterclass. Todas essas atividades – inéditas e gratuitas – serão transmitidas durante três semanas (de 25 de março a 10 de abril), de quinta a sábado, sempre às 20h, por meio dos canais do Acervo Violão Brasileiro no Youtube e Facebook.

Os recitais do violonista italiano Andrea Roberto e dos colombianos Cecilia Palma (cello) e Edwin Guevara Gutiérrez (violão) estão entre os destaques do Festival de Violão da UFRGS nesta sexta (20), a partir das 20h no Youtube e no facebook do evento, que prossegue até amanhã com intensa programação de masterclass, mesas redondas e concertos.

A brilhante trajetória de Julian Bream, morto há uma semana (em 14 de agosto) perdurou a vida inteira. Tanto como violonista profissional, quanto como incentivador de novos talentos. E mais ainda pelo importante papel que teve em ampliar o repertório para o instrumento.

Em artigo especial para o Acervo Violão Brasileiro, o violonista e crítico musical Sidney Molina escreve sobre o violonista britânico, morto na sexta-feira (14/08). "Um intérprete forte revela sua força poética antes em 'como toca' e, para tanto, as escolhas dos compositores e das obras ('o que toca') estão à serviço de um projeto sonoro autoral, que envolve não apenas a materialidade sonora de cada obra, mas a articulação entre as peças, a ordem de faixas de um disco (ou de um recital), a escolha dos instrumentos e, no caso das gravações, a acústica das salas e todos os detalhes de tomada de som e pós-produção. Julian Bream cuidou de cada um desses detalhes para construir sua obra autoral de intérprete."

Quais os segredos sobre a maneira de se construir, organizar e dispor motivos e frases musicais no choro? Quais os caminhos e como descrever a praxis para músicos que veem no universo artístico dos chorões um modo de expressão? As respostas estão na singular pesquisa do flautista, saxofonista e integrante do grupo Nó Em Pingo D’água, Mário Sève. A metodologia é pautada na investigação dos padrões de recorrência inerentes ao repertório do gênero. A dissertação é uma leitura valiosa para qualquer tipo de instrumento.