Mostra Internacional de Violão de Belo Horizonte começa nesta quinta (22)
(Gilvan de Oliveira)
Da Redação com informações da assessoria da Mostra
A agenda do violão brasileiro será marcada nesta semana pelo projeto Sons da Cidade - 2ª Mostra Internacional de Violão de Belo Horizonte, que começa nesta quinta-feira (22/10) a partir das 17h e vai até sábado à noite. Com programação gratuita e online, evento tem recitais de Juarez Moreira, Gilvan de Oliveira, Mara do Nascimento, Geraldo Vianna e o Duo Fernando Araújo e Mônica Pedrosa, além de rodas de conversas com os artistas e realizadores. Promovida pelo Instituto Abrapalavra, a mostra terá transmissão pelo Youtube do Abrapalavra e pelo Facebook do Acervo Violão Brasileiro.
A programação tem curadoria de Fernando Chagas e Carlos Walter e começa nesta quinta-feira (22), às 17h, com a Roda de Conversas, sob o tema Desafios econômicos para o setor musical no contexto da pandemia, com a participação da musicista Mara do Nascimento e dos violonistas e arranjadores Fernando Araújo e Gilvan de Oliveira. O debate será mediado pelo produtor Alessandro Soares, diretor do Acervo do Violão Brasileiro.
Recitais na quinta-feira
À noite, às 20h, o evento terá três recitais, começando às 20h com Mara do Nascimento, que é uma das grandes referências femininas do violão mineiro. Ela vai interpretar temas de sua autoria, a exemplo de Bonito, Baião Feliz, Alguma Coisa Blues e Retrato Urbano. Mas também vai apresentar o choro Lamentos (de Pixinguinha) e duas peças da trilha sonora do filme Cinema Paradiso, composto por Ennio Morricone.
(Mara do Nascimento)
Em seguida, o solista, cantor, compositor e arranjador Gilvan de Oliveira fará o segundo recital da noite focado em repertório autoral. Boa parte das peças ele compôs sozinho em tributo a personagens da música, como Saudades do Led Zeppelin, Balada para Ennio Morricone, Astor (esta dedicada a Astor Piazzolla) e Samba do Neném. Do que criou ao lado de parceiros, Gilvan vai apresentar Amanhecer (junto com Fernando Brant) e Dois Meninos (parceria com Murilo Antunes). E o programa inclui arranjos que ele fez do cancioneiro brasileiro: Maria, Maria (Milton Nascimento e Fernando Brant) e Lamento Sertanejo (Dominguinhos e Gilberto Gil).
Fechando a noite do primeiro dia da mostra, na quinta (22), o duo formado pelo violonista Fernando Araújo e a soprano Mônica Pedrosa, que há anos realiza um intenso trabalho de pesquisa e valorização da canção erudita brasileira, vai interpretar poemas musicados. Acalanto da Rosa e Amor que Partiu são melodias de Claudio Santoro com poema de Vinicius de Moraes.
(Fernando Araújo e Mônica Pedrosa)
Heitor Villa-Lobos também está presente com Canção do amor e Veleiros (ambos são poemas de Dora Vasconcelos). Fernando e Mônica interpretam ainda Francisco Migone, com Vous reverrai-je un jour? (poema de Beatrix Reynal) e Nana (canção popular espanhola). Os outros compositores são Dinorá de Carvalho, com as obras Pobre cego (motivo popular do Maranhão) e Acalanto (poema de Cleomenes de Campos), além de Helza Camêu, que musicou os poemas Saudade (de Vicente de Carvalho) e De Leve (Claudionor Linhares).
Mais rodas e concertos
A programação da sexta (23/10) será inteiramente dedicada às Roda de Conversa. Às 17h o tema será Os impactos da pandemia no contexto dos festivais de música, com o português Manuel Gama e o violonista, compositor e cantor argentino Juan Falu, mediado por Fernando Chagas e Carlos Walter. E às 20h, a outra roda vai discutir Os impactos da pandemia na cadeia produtiva do turismo com o guia de turismo Beto Fernandes e a gerente do Hotel Ramada Pollyana Campos Mendes, novamente mediado por Fernando Chagas e Carlos Walter.
No sábado (24/10), às 17h, o debate será com o violonista, compositor, arranjador e produtor Geraldo Vianna e com Juarez Moreira, que é violonista, guitarrista, compositor e arranjador - reconhecido como um dos maiores talentos do violão brasileiro. À noite eles realizam os concertos encerramento. Mas em breve o Acervo vai divulgar os detalhes da programação sexta e sábado.
(Geraldo Vianna)
Sobre o Abrapalavra
O Instituto Abrapalavra nasceu de um encontro de vozes. A narradora de histórias Aline Cântia e o músico Chicó do Céu se conheceram em meados de 2006, em Belo Horizonte, e iniciaram uma caminhada pelo Brasil. Viajaram por três meses, de Belém a Salvador, passando pelo sertão e trocando hospedagem e alimentação por apresentações artísticas, oficinas e trocas de saberes com as comunidades. Esta foi a primeira vivência da dupla que, na volta para casa, começou a conhecer o profundo universo da narração oral e da memória social. Produziram espetáculos, descobriram outros narradores, participaram de vivências e encontros até o dia que resolveram assumir o desejo de viver da arte e por ela.
PROGRAMAÇÃO DE CONCERTOS e RODAS DE CONVERSAS
Transmitidos via Youtube do Instituto Abrapalavra e Facebook do Acervo Violão Brasileiro
Quinta-Feira (22)
17-18h, Roda de Conversa (Mara do Nascimento, Fernando Araújo e Gilvan de Oliveira com mediaçao do Alessandro Soares)
Concertos
20h Mara do Nascimento
20h30 Gilvan de Oliveira
21h Fernando Araújo e Mônica Pedrosa
Sexta-Feira (23)
17-18h, Roda de Conversa (Manuel Gama e Juan Falú com mediação de Fernando Chagas e Carlos Walter)
20-21h, Roda de Conversa (Beto Fernandes e Pollyana Campos Mendes com mediação de Fernando Chagas e Carlos Walter)
(Juarez Moreira)
Sábado (24)
17-18h, Roda de Conversa (Geraldo Vianna e Juarez Moreira com mediaçao do Alessandro Soares)
Concertos
20h Geraldo Vianna
20h30 Juarez Moreira
Serviço:
Instituto Abrapalavra promove “Sons da Cidade – 2ª Mostra de Violão de Belo Horizonte”
Datas: 22 a 24 de outubro de 2020
Informações: abrapalavra.cultural@gmail.com / (31)99125-3400 e (31)99234-6468