José Valderrama pode ter esquecido o que D. Júlia, sua mãe, lhe pediu para comprar na mercearia perto de casa. Mas, guardou para sempre a emoção que sentiu ao entrar naquele lugar e se deparar com um amigo da família, com um pé apoiado em um banquinho, tocando Abismo de Rosas. A cena marcou o moleque, com pouco mais de 10 anos, que já brincava de tocar violão com os amigos. “Eu fiquei louco. Passei a estudá-la sem parar e em pouco tempo sabia a música inteira de cor”. A partir daquele momento Valderrama trilha dois caminhos: os estudos técnicos, o trabalho formal em uma grande empresa de automóveis e, em paralelo, a música e o instrumento “violão”. Mais adiante, esses caminhos se encontram e se mesclam no ofício da luteria.
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