Em tiragem bem limitada e sem patrocínio algum, o livro tem 48 páginas e reúne partituras que estavam completamente esquecidas e engavetadas, aos cuidados da família de Freitas. Além da revisão e dedilhado das partituras, Celso Faria faz uma breve e valiosa análise das obras, enquanto Jorge Mello escreve a biografia resumida do compositor. Há também a rica apresentação assinada por Fabio Zanon. A edição é de Ivan Paschoito (da Legato). Este livro está em pré-venda na loja Violão Brasileiro

Em setembro o Acervo sempre destaca o aniversário de nascimento do grande compositor paulista Francisco Mignone (1897-1986). Nascido no dia 3, ele é autor de algumas das melhores obras para violão, a exemplo das 12 Valsas para Violão, dos 12 Estudos para Violão, além de um Concerto para Violão e Orquestra e 5 peças para Dois Violões, que são mais conhecidos como os Manuscritos de Buenos Aires. Um aspecto bem interessante é que, de uns anos para cá, tem aumentado significativamente o lançamento de discos e partituras sobre o compositor. Alguns desses títulos estão disponíveis na Loja Violão Brasileiro.

A pesquisadora e violonista Flavia Prando dará mais uma daquelas suculentas palestras musicadas. É nesta quarta (21/08), às 13h30, na Emesp Tom Jobim (Largo General Osório, 147, Luz, no centro de São Paulo). O tema é "O Violão em São Paulo no Século XIX". "A nossa viagem vai da cidade no período imperial, desde o surgimento da imprensa na cidade (1827), até o início do período republicano.

Flávia Prando fará palestra musicada neste sábado (17/08), às 15h, na Casa Mário de Andrade. A partir do tema O Violão no Grupo dos Cinco, ela vai recuperar aspectos da música no modernismo em SP. O ponto de partida é Mário Amaral (c.1895-1926), compositor e violonista paulistano, cuja obra e trajetória foram apagadas da historiografia. Sem o esforço de figuras como Mário de Andrade, a memória sobre Amaral estaria inacessível. No evento, Flávia Prando vai estrear o raríssimo violão do luthier Francisco Pistoresi, tocando duas peças. Recentemente Flavia recebeu o raro instrumento das mãos da também violonista e pesquisadora Márcia Taborda.

Na terça (5/08) marcamos o centenário de nascimento do sambista e compositor baiano Oscar da Penha (1924-1997), cujo nome artístico é Batatinha. Um dos maiores nomes do samba baiano, ele é autor de lindas canções melancólicas,  a exemplo de "Hora da Razão", "Direito de Sambar", "Conselheiro", "Imitação", “Diplomacia”, além de capoeiras e marchas de sua autoria, como “O Circo”. Mais conhecida na voz de Maria Bethânia e Caetano Veloso, a música de Batatinha atualmente é pouco lembrada. 

O elenco será acompanhado por Paulo Aragão (violão 8 cordas), Carlos Chaves (violão e cavaquinho), Guilherme Lamas (violão 7 cordas), Leandro Tigrão (flauta transversal) e as percussionistas Gisah Silva e Simone Gonçalves. Será nesta sexta (19/04) e sábado (20), às 20h, e no domingo (21), às 18h

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Violonista e pesquisador Salomão Habib está finalizando dois livros, incluindo partituras, além de disco, documentário e série de recitais

Nesta quarta (19/10), às 16h30, o coordenador da Discoteca Oneyda Alvarenga, Aloysio Nogueira, e o violonista Jefferson Mota debatem desafios e perspectivas sobre a coleção. Às 17h30, Humberto Amorim falará sobre o violão nos acervos musicais e mostrará inúmeros documentos e instrumentos raríssimos. E às 19h, Thaís Nascimento faz o recital de lançamento do CD Expressivas. Entrada franca no CCSP

A musicóloga e violonista Flávia Prando continua fazendo história a partir da sua incrível pesquisa sobre os pioneiros do violão em São Paulo. E nesta quarta-feira (07/09), pleno feriado da Independência, tem mais. Ela vai fazer o recital de abertura do incrível projeto Movimento Violão, no teatro do Sesc Santana, em São Paulo, às 18h, no qual vai interpretar peças raras que ela descobriu. Em seguida, sobe ao palco o também violonista e pesquisador Humberto Amorim, que vai tocar peças inéditas de Quincas Laranjeiras, Antonio Rebello e Melchior Cortez.

Composta por João há poucos meses, a peça MadrigAfro, para violão e cordas teve estreia mundial nesta semana, num ciclo de quatro apresentações em unidades do Sesc SP, com Gabriele Leite e a orquestra de câmara São Paulo Chamber Soloists (SPCS). O primeiro recital foi ontem, no Sesc Jundiaí, e prossegue hoje (17/06), no Sesc Sorocaba, depois no sábado (18) vai para o Sesc Consolação e encerra no domingo no Sesc Guarulhos. Os concertos ocorrem na programação do incrível 4º Festival Sesc De Música De Câmara.

A biografia do Bar Semente pode ser dividida em duas partes. A primeira, já escrita, destaca o que rolou por 20 anos no endereço físico no bairro carioca da Lapa. Só falta virar livro. Mas a segunda parte da história começou em 2018, após o bar fechar as portas, e seguir vivo como conceito, habitando vários endereços em shows memoráveis do violonista e compositor Zé Paulo Becker e seus craques amigos. Nos bastidores está a produtora Aline Brufato. Agora o projeto tem mostra virtual. É o Semente Música Viva, que neste domingo (04/04), às 20h30, apresenta Zé Paulo e o cantor Marcos Sacramento, no Youtube de Yamandu Costa.

Evento ocorre às 20h30 no Youtube de Yamando Costa e faz parte da mostra Semente Música Viva. Amanhã (04/04) é a vez de Zé Paulo Becker e Marcos Sacramento. A programação prossegue semana que vem, com João Donato e mais o sanfoneiro Bebê Kramer e o grupo Semente Choro Jazz. Após cada show, os músicos são entrevistados pela produtora Aline Brufato, diretora artística da Mostra junto com Yamandu, que fez o recital de abertura ontem.

Neste domingo (21/03), às 16h, poderemos conferir Eduardo ao vivo online, transmitido pelo Youtube da Unibes Cultural. O evento faz parte da programação do maravilhoso Movimento Violão - Novos Rumos, idealizado e dirigido pelo grande violonista e produtor Paulo Martelli. Em cerca de 30 minutos de apresentação, Eduardo vai tocar João Pernambuco, Tarrega, Elodie Bouny e uma peça autoral.

Ao lado da adega, tem uma espécie de caverna na casa do multi-instrumentista e compositor Chrystian Dozza, localizada na Serra da Cantareira, em São Paulo. Com parede de tijolinhos, o espaço é superconfortável, tem ótima acústica pra fazer música e um ar condicionado natural. A descrição desse cafofo é do próprio Dozza, que se inspirou bastante nesse período de pandemia pra criar cada vez mais. Foi lá onde ele gravou o recital online Looping Guitars - Live in The Cave part 1, que o Acervo Violão Brasileiro lança com exclusividade nesta quinta-feira (18/03) às 20h, por meio do Youtube e do Facebook.

Existe uma Bíblia, um Alcorão do violão 7 cordas. Grandes mestres da linguagem brasileira desse instrumento dimensionam dessa forma o livro-CD Sete cordas: técnica e estilo, lançado há 10 anos por Rogério Caetano (autor dos conteúdos) e Marco Pereira (que dirigiu, organizou e escreveu os textos). Para celebrar os 10 anos de lançamento desse divisor de águas no ensino sobre o tema, Marco e Rogério se reúnem nesta quinta-feira (17/12), às 19h, em live que será transmitida nos canais do Youtube de Marco Pereira e do Acervo do Violão Brasileiro e no Facebook de ambos os músicos e também do Acervo.

A grande violonista e pesquisadora está escrevendo sobre violonistas brasileiros nascidos entre os anos 1930 e 1950 e que trabalham na Europa e no Canadá. Entre eles, Toninho Ramos, José Barrence-Dias e Celso Machado. O projeto inclui verbetes, entrevistas, levantamento de imagens, lives e vídeos, que serão publicados pelo Acervo. 

Na véspera da sua morte, Aníbal Augusto Sardinha, o Garoto, visitou o maestro Radamés Gnattali, que morava na Av. Nossa Senhora de Copacabana (nº 1277, apt 1005). E, claro, rolou uma tocata de arrepiar. Ele no violão, Radamés na flauta, junto a Chiquinho do Acordeon e Billy Blanco (no pandeiro). A foto acima, que por sinal é a última de Garoto, registra o encontro e foi descoberta pelo biógrafo Jorge Mello, que promete contar essa e várias outras histórias na live que será transmitida neste sábado (07), às 17h, no Youtube do Acervo do Violão Brasileiro.

O CD Geraldo Vespar: 20 Estudos Populares Brasileiros para violão, lançado pela GuitarCoop, impressiona pela riqueza didática e artística. O CD marca uma nova frente empreendida por Paulo Martelli, que é o intérprete ideal para revisar e gravar esses estudos populares, redimensionando o legado do compositor homenageado. Um disco histórico.

As edições de O Guitarrista Moderno, que circularam no século 19, haviam sumido quase sem vestígios. No evento, Humberto Amorim vai exibir os únicos exemplares e interpretará cinco temas das partituras publicadas no periódico