Agustín Barrios e suas danças paraguaias - Carlos Alfeo
2016Título: ¡JHA, CHE VALLE! AGUSTÍN BARRIOS E SUAS DANÇAS PARAGUAIAS: Para uma Performance Informada.
Autor: Carlos Alfeu Guerra Gomes.
Orientador: Dr. Flávio Terrigno Barbeitas.
Universidade Federal de Minas Gerais.
Resumo: Esta pesquisa de mestrado se vincula ao tema da Performance Informada e seu conceito teórico adotado está fundamentado sob os parâmetros musicológicos discutidos por John Rink em seu texto “Sobre a performance: o ponto de vista da musicologia” (2006). O estudo visa fornecer subsídios interpretativos para a execução de três peças para violão de Agustín Barrios (1885-1944), publicadas sob a denominação de “Três Danças paraguaias”: 1) “Danza Paraguaya” (1926), 2) “¡Jha, che valle!” (1923), 3) “London Carapé” (1909). A abordagem consiste em uma análise do contexto cultural, histórico e performático dos gêneros dançantes que funcionaram como matriz para essas composições e se aprofunda em temas como modos de transcrição, identificação de motivos rítmicos e melódicos característicos, modos de articulação entre seções e assimilação do sincopado paraguaio empregado nas peças. As partituras que serviram de suporte, além das edições dessas peças por Jesús Benites (1932-2007) em 1977 e de Richard Stover (1945-) em 1979 foram: 1) quatro manuscritos da peça “Danza Paraguaya”, 2) a cópia de um manuscrito de Barrios feito por Cayo Sila Godoy (1919- 2014) da peça “Jha, che valle” (s/d) e 3) a cópia, também de Godoy e baseada em um manuscrito de Barrios, de “London Carapé” (s/d). O título dessa dissertação faz referência a uma dança de Barrios aqui pesquisada e o motivo desta escolha é que a tradução de “¡Jha, che valle!” (pron.: “¡Rá, xê valhe!”), que está denominado em guarani, significa: “Oh, meu povo!”.
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